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remembrance day

  • Foto do escritor: Iana Lua
    Iana Lua
  • 22 de nov. de 2012
  • 1 min de leitura







Novembro veio com florzinhas vermelhas de papel. De um dia pro outro, estavam à venda em todas as lojas da cidade, e pessoas passaram a usá-las como broches. “O que é isso?”, perguntei – meio envergonhada por não saber de algo que parecia tão óbvio. “É pra lembrar dos mortos nas guerras”.

Em 11 de Novembro de 1918, foi declarado o fim das hostilidades da Primeira Guerra Mundial. Na mesma data, no ano seguinte, Londres ficou em silêncio por dois minutos, em honra àqueles que morreram pelo seu país. Deu-se início a uma prática que é repetida há 93 anos em praticamente todas as ex-colônias britânicas – como Canadá, Austrália e África do Sul.

Na Inglaterra, a data é celebrada no segundo domingo de Novembro. Neste dia, estávamos a caminho de Stonehenge e, pelos vilarejos que passamos, vimos procissões de pessoas vestidas de preto com a florzinha vermelha – depois levadas ao monumento de guerra mais próximo.

A florzinha vermelha é uma papoula e tornou-se símbolo do Remembrance Day por causa de um dos mais famosos poemas de guerra: “In Flanders Fields”. Flanders é a região norte da Bélgica, que foi devastada na Primeira Guerra Mundial. O poema, escrito por um médico canadense em combate, fala dos soldados enterrados naquele mar de lama – onde nada mais crescia a não ser papoulas.

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