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  • 30 de mai.

Voltamos para o Chile - para a que seria nossa última parada da viagem. Pucón está localizada simplesmente aos pés de um vulcão (ativo até hoje!), que pode ser visto de praticamente qualquer praça, restaurante, supermercado... É muito estranho dobrar a esquina e dar de cara com um vulcão imenso no final da rua.


Acordamos no último dia de 2024 com uma supresa: meu pai quebrou um dente. Foi uma correria para encontrar um dentista aberto, acionar o seguro, tirar raio-x... No fim ele teve que extrair, mas tudo correu super bem!


Resolvemos terminar o ano de uma maneira especial: com um passeio de barco ao pôr do sol para ver o vulcão mais de perto. Tocava uma música alta, enquanto a guia agitava a plateia e falava no microfone sem parar - mas, mesmo assim, foi uma experiência mágica!


Conforme o sol ia baixando, o céu mudava de cor e refletia na neve do vulcão. Quando ele finalmente se pôs, nós cinco nos olhamos e começamos a chorar. Tudo bem que somos uma família chorona, mas dessa vez tínhamos motivos de sobra pra se emocionar. Que viagem inesquecível!




 
  • 30 de mai.


A Rota dos Sete Lagos é uma das principais atrações da região. E faz sentido, é realmente linda! Mas chega uma hora em que todos os lagos parecem meio iguais... A graça mesmo está em parar nas cidadezinhas e vilarejos e descobrir cantinhos especiais.


A gente descobriu alguns, incluindo uma prainha de pedrinhas pequenas, redondas e coloridas - que está entre as mais bonitas que já visitei. Também encontramos um povoado de umas dez casas, na beira de um lago lindo - onde ficamos um tempão observando o tempo passar. Ah, e também tem San Martin de los Andes - uma cidadezinha espremida entre bosques e montanhas com ruas charmosas e uma prainha de areia.


Ah, e quase esqueci! Saindo de lá, subimos até a base de mais um vulcão! O Lanin fica na fronteira entre a Argentina e o Chile. A caminhada até lá é bem mais tranquila, mas infelizmente as nuvens estavam encobrindo o topo e não saíram de jeito nenhum. De qualquer forma, foi uma experiência emocionante.

 
  • 30 de mai.


Bariloche é uma cidade enorme perto dos vilarejos que vínhamos ficando. Tem ruas movimentadas, muitas lojas e muitos turistas. No verão, o turismo é mais local (basicamente argentinos e chilenos), já no inverno dizem que os brasileiros dominam por lá - tanto que estranhavam quando explicávamos que éramos do Brasil.


Chegamos num Airbnb decepcionante. Nosso apartamento era no sexto andar, mas o elevador estava quebrado e a calefação e a água quente também (apesar de ser verão, fica bem frio de noite). Tentamos ficar, mas no dia seguinte resolvemos procurar algo melhor.


Encontramos uma casinha pequena e aconchegante, num bairro cheio de árvores e flores. Foi lá que passamos o Natal. Só nós cinco. Compramos uma massa fresca pra ceia e doce de leite com sorvete pra sobremesa. Assistimos um filme de Natal espremidos no sófa e fomos dormir bem cedo.


Nos dias seguintes, desbravamos a região e, mais uma vez, me surpreendi com a beleza! Passamos por prainhas, subimos em mirantes, fizemos trilhas, fomos em restaurantes e amamos ver as pessoas curtindo o calorzinho nos lagos - andando de caiaque, tomando sol nas pedrinhas e mergulhando nas águas congelantes.


Vou admitir que fica uma vontadezinha de imitar os brasileiros e voltar no inverno, mas já adianto que não sei se vou gostar mais do que no verão.

 
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