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Fiz uma mini lanterna pra minha menina de outono!


A festa da lanterna é uma celebração muito bonita e cheia de significado que acontece nos jardins de infância Waldorf de todo o mundo. No hemisfério norte, onde se originou, é celebrada no dia de São Martinho, 11 de novembro, no outono. No Brasil, também celebramos no outono, normalmente em junho, logo antes da festa junina.


Porém, bem diferente do barulho, cores, comilança e expansão da festa junina, a festa da lanterna é um momento singelo que convida à introspecção. Costuma-se a encenar o teatro da Menina da Lanterna - história que narra a jornada de uma menina, cuja lanterna se apagou, em busca de alguém que possa ajudá-la a acender novamente.


Logo após o teatro, ao anoitecer, as crianças e suas famílias caminham pelos arredores da escola carregando suas lanternas acesas - que confeccionaram com as professoras -, formando um lindo cordão iluminado. Enquanto caminham, todos cantam:


"Eu vou com a minha lanterna, com a minha lanterna na mão

No céu brilham estrelas, na Terra brilhamos nós

Minha luz se apagou, pra casa eu vou

Com a minha lanterna na mão..."


Essa é talvez uma das festas mais emocionantes da pedagogia Waldorf, que acende lanternas e aquece nossos corações.





 

Voltamos para o Chile - para a que seria nossa última parada da viagem. Pucón está localizada simplesmente aos pés de um vulcão (ativo até hoje!), que pode ser visto de praticamente qualquer praça, restaurante, supermercado... É muito estranho dobrar a esquina e dar de cara com um vulcão imenso no final da rua.


Acordamos no último dia de 2024 com uma supresa: meu pai quebrou um dente. Foi uma correria para encontrar um dentista aberto, acionar o seguro, tirar raio-x... No fim ele teve que extrair, mas tudo correu super bem!


Resolvemos terminar o ano de uma maneira especial: com um passeio de barco ao pôr do sol para ver o vulcão mais de perto. Tocava uma música alta, enquanto a guia agitava a plateia e falava no microfone sem parar - mas, mesmo assim, foi uma experiência mágica!


Conforme o sol ia baixando, o céu mudava de cor e refletia na neve do vulcão. Quando ele finalmente se pôs, nós cinco nos olhamos e começamos a chorar. Tudo bem que somos uma família chorona, mas dessa vez tínhamos motivos de sobra pra se emocionar. Que viagem inesquecível!




 


A Rota dos Sete Lagos é uma das principais atrações da região. E faz sentido, é realmente linda! Mas chega uma hora em que todos os lagos parecem meio iguais... A graça mesmo está em parar nas cidadezinhas e vilarejos e descobrir cantinhos especiais.


A gente descobriu alguns, incluindo uma prainha de pedrinhas pequenas, redondas e coloridas - que está entre as mais bonitas que já visitei. Também encontramos um povoado de umas dez casas, na beira de um lago lindo - onde ficamos um tempão observando o tempo passar. Ah, e também tem San Martin de los Andes - uma cidadezinha espremida entre bosques e montanhas com ruas charmosas e uma prainha de areia.


Ah, e quase esqueci! Saindo de lá, subimos até a base de mais um vulcão! O Lanin fica na fronteira entre a Argentina e o Chile. A caminhada até lá é bem mais tranquila, mas infelizmente as nuvens estavam encobrindo o topo e não saíram de jeito nenhum. De qualquer forma, foi uma experiência emocionante.

 
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