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  • 2 de jul. de 2012

Final de semana fui pra Laguna em um passeio do curso de Arquitetura da UFSC. Sexta-feira à noite descobri que tinha sobrado vaga no ônibus e, menos de seis horas depois, lá estava eu rumo ao sul do Estado.

Nunca tinha ido pra Laguna e fazia uns bons anos que não participava de uma viagem de estudos. Se já estava feliz só por isso, imagina quando descobri que ia andar de balsa, comer pastel de camarão, tainha frita, e dar uma esticadinha até o Farol de Santa Marta. E ainda por cima na companhia de pessoas muito agradáveis. 🙂

O professor que nos acompanhou era muito bacana. Além de falar da arquitetura do local, ele também sabia tudo sobre a história – o que tornou o passeio bastante envolvente até mesmo pra mim (a única não-futura-arquiteta do grupo).

Só a parte da balsa foi um pouco tensa. No meio da laguna, a suspensão de ar do nosso ônibus estorou fazendo um barulho gigante! Sorte que não estávamos dentro dele, e sorte que logo a empresa mandou um micro-ônibus para substituir.

O fim de tarde no Farol de Santa Marta foi sem palavras. Acho que qualquer paisagem fica ainda mais bonita com um céu de outono, não é mesmo?

 
  • 20 de mai. de 2012

Quando o Dudu fez sua própria prancha, a gente descobriu que esse negócio de faça-você-mesmo pode ser muito divertido e fácil – principalmente nesta era em que tutoriais online explicam o passo a passo de praticamente tudo.

Nosso projeto atual era confeccionar uma capa pra tal prancha, mas resolvemos primeiro testar em pequena escala fazendo uma pra handplane (uma pranchinha de pegar jacaré – também arte do Dudu).

Compramos os tecidos, assistimos ao tutorial algumas vezes e mãos à obra!

Alguns erros e muitos acertos depois, a capinha ficou pronta! Ficamos tão felizes com o resultado, que com certeza este vai ser só o primeiro de muitos faça-você-mesmo aqui no blog. 🙂

 

Desde caloura eu pensava no TCC – aquele trabalho no qual você prova pra todo mundo que aprendeu alguma coisa na faculdade. Mas, quando chegou a hora, demorei pra engrenar no negócio.

Mudei de tema muitas vezes – nenhum parecia digno o suficiente pra ocasião. O tempo passava, e eu cada vez mais perdida. Até que, num momento de desespero, conversei comigo mesma: “Poxa vida, Iana! Mas do que você QUER falar?”. “Ah, eu acho que quero falar de pessoas…”.”Então pronto!”.

E que lugar melhor pra encontrar pessoas que no Itambé?

Pra quem não sabe, o Itambé é o terceiro maior condomínio de Florianópolis e, em 1978, quando foi inaugurado, era o primeiro. Seus 405 apartamentos abrigam mais de 1.600 pessoas. Diz a lenda que todo mundo da cidade já morou, ou conhece alguém que já morou no Itambé.

Para dar conta de tudo, fiquei quase dois meses indo lá todos os dias – eu, meu caderninho e minha câmera. Algumas vezes, chegava antes mesmo do sol nascer; e em outras, só ia embora quando as luzes nos apartamentos estavam quase todas apagadas.

O resultado foram mais de 500 fotos e um caderno cheio de histórias que se transformaram num encarte de 24 páginas – o meu TCC!

E o mais bacana foi perceber que algo tão corriqueiro como o dia-a-dia de pessoas comuns pode, sim, ser digno de um TCC. Aliás, a julgar pelas pessoas maravilhosas que esbarrei por lá, renderia um livro! Quem sabe numa próxima…

 
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