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Nesses três meses que moramos juntos, eu e o Dudu desenvolvemos três rituais diários.

O primeiro é logo cedo. Depois de comer alguma coisa, preparamos uma xícara de café e vamos ler as “notícias do mundo” na internet – o que muitas vezes significa conferir blogs ou descer infinitamente a barra de rolagem do facebook.

O segundo é após lavar a louça do almoço. Acompanhados de outra xícara de café e um pedaço de chocolate, sentamos no sofá e assistimos a um episódio de Friends. São 20 minutos de pura diversão antes de uma tarde de compromissos e responsabilidades.

O último é lá pelas onze da noite, quando volto do trabalho. Já de pijama, deitamos na cama pra ver um filme e tomar chá – que nos fins de semana, ou depois de um dia exaustivo, é substituído por vinho ou cerveja.

Somados, os rituais não duram nem 1 hora, mas são o ponto alto do meu dia. Não que a minha vida seja entediante, mas porque esses são momentos que me trazem imensa calma e prazer. Momentos em que esquecemos de todo o resto e aproveitamos o simples fato de estarmos juntos. 🙂

ritual da manhã:



ritual da tarde:


ritual da noite:





Agora que estou mais adaptada à rotina de trabalho, resolvi começar a levar minha própria comida. Achei que não ia conseguir me organizar, mas tem sido mais fácil do que imaginava. Como eu e o Dudu sempre fazemos almoço em casa – e começo a trabalhar às 14h -, aproveitamos e já preparamos a janta. A minha parte coloco em potinhos, e a dele fica na geladeira.

A marmita de ontem estava especialmente saborosa. Tinha beterraba cozida com nozes, alface americana, pedacinhos de ricota, ovo cozido, grão de bico assado com cominho e fatias de pão integral. Ah, e um molho de azeite, sal, mostarda e vinagre balsâmico pra acompanhar. 🙂





– Agora a gente não pode mais viajar – me disse o Dudu.

– Por que não? – questionei.

– Temos que cuidar das nossas plantinhas!

Depois de matar duas flores em poucos dias, descobrimos que suculentas são nosso tipo de vegetal doméstico. São duráveis, se dão bem em ambientes internos e existem numa infinidade de tipos. Nunca resistimos entrar numa floricultura pra procurar uma espécie diferente.

Quando percebemos, tínhamos plantas espalhadas pela casa inteira. A primeira coisa que o Dudu faz quando sai da cama é levar os vasinhos pra tomar sol na varanda. Ele sabe os nomes científicos, quantas vezes devem ser regadas, e se precisam de mais ou menos luz.

Sábado de manhã, transplantamos algumas pra vasos maiores e criamos novas mudinhas. Se vingar, sairemos por aí distribuindo filhotes de suculentas. 🙂










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