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No fim de semana, fez frio e choveu sem p-a-r-a-r. Sábado foi gostosinho: ficamos na cama até mais tarde, assistimos Friends e Harry Potter, comemos pipoca e fizemos sushi (de novo!!). Domingo foi entediante. Cansados de casa, eu e o Dudu saímos pra passear pelo bairro. Mas o tempo estava tão nojento – e nós tão molhados – que não aguentamos nem dez minutos. 

Sorte que tinha comprado dois novelos de lã. Extravasei minha energia no crochê. Fiz uma galinha e três pintinhos – que adaptei dessa receita aqui – e uma luva sem dedos – dessa receita aqui. A produtividade foi tanta que até fiquei cansada – só não o suficiente pra evitar a insônia de domingo à noite…











Levei o Dudu ao centro pra comer sanduíche de falafel – aquele do meu aniversário.  Acho que tava ainda melhor dessa vez. Os planos eram de continuar o passeio por outro pedaço da cidade, mas não chegamos nem na metade do caminho. Tava frio demais. Achamos melhor tomar um chocolate quente e voltar pra casa.

Hoje me toquei que o inverno está longe de terminar. Se por um lado deu um desânimo, por outro me senti motivada a aproveitar como posso. Acho difícil enxergar a beleza dessa estação tão inóspita, mas sei que ela existe. Tenho um mês e meio pra encontrá-la. 🙂



Ontem, eu e o Dudu fomos num pub assistir ao jogo Brasil x Inglaterra. Um senhor inglês descobriu que éramos brasileiros e sentou em nossa mesa. Ele disse que quer muito ir ao Brasil na Copa de 2014, mas não sabe se deve.

– O que vocês acham? – perguntou. – Ah, você gosta tanto assim de futebol? – Sou apaixonado. – Tem tempo e dinheiro? – Tenho. – Então vai!! – Mas não é esse o problema. O problema é que estou com medo de levar um tiro.

Cada vez mais, tenho ouvido estrangeiros associarem o Brasil com violência. Se antes me perguntavam se jogava futebol e sabia sambar, agora querem saber das favelas, das armas e dos assassinatos. Fiquei triste por ser essa a imagem que meu país tem no resto do mundo…

– Olha, não é bem assim. Tem áreas perigosas, mas tem lugares tranquilos também. – disse, tentando acalmá-lo.

Ele não me pareceu muito convencido. E eu não o culpo. Acho que também estaria assustada no seu lugar.

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