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  • 2 de jun. de 2011

Eu tava precisando de um lugar pra guardar minha bolsa. Ela ficava zanzando pelo quarto – da cama pra cadeira, da cadeira pra escrivaninha, da escrivaninha pro chão -, e isso me incomodava, sabe? Acho que todo mundo deve ter um cantinho pra chamar de seu… Até uma bolsa!

Só que eu não queria um daqueles cabideiros grandes, porque sei que eles são imãs de bagunça. Dão a impressão de que ajudam a organizar, quando, na verdade, a gente coloca tanta coisa ali que nem lembra do que tá por baixo.

Foi então que eu vi na revista Vida Simples uma ideia bem… simples! É só fixar um puxador na parede e, tchanan!, você tem um cabideiro.

Em menos de 10 minutos, minha bolsa – e de quebra, meu guarda-chuva -conseguiram seu tão almejado cantinho…

Você só precisa de: -puxadores -bucha para fixar os puxadores na parede – de acordo com a espessura do parafuso do puxador -furadeira

Tenho que admitir que não gostei nada da parte da furadeira… Ela não é nada feminina: grande, pesada e feia… Quando eu achar uma que consiga pelo ao menos segurar sem tremer, conquistarei minha independência como mulher.

Enfim, a parte da furadeira eu pedi pro meu pai fazer… Mas o resto é bem simples mesmo!


Ah, os puxadores eu comprei no centro numa loja de materiais de contrução. Cada um custou 4 reais. 🙂

 
  • 2 de jun. de 2011

Eu tava precisando de um lugar pra guardar minha bolsa. Ela ficava zanzando pelo quarto – da cama pra cadeira, da cadeira pra escrivaninha, da escrivaninha pro chão -, e isso me incomodava, sabe? Acho que todo mundo deve ter um cantinho pra chamar de seu… Até uma bolsa!

Só que eu não queria um daqueles cabideiros grandes, porque sei que eles são imãs de bagunça. Dão a impressão de que ajudam a organizar, quando, na verdade, a gente coloca tanta coisa ali que nem lembra do que tá por baixo…

Foi então que eu vi na revista Vida Simples uma ideia bem… simples!

É só fixar um puxador na parede e, tchanan!, você tem um cabideiro. E o mais importante: com espaço pra só uma coisa. Nada de acúmulo de tralhas!

Você só precisa de: -puxadores -bucha para fixar os puxadores na parede – de acordo com a espessura do parafuso do puxador -furadeira

Tenho que admitir que não gostei nada da parte da furadeira… Ela não é nada feminina: grande, pesada e feia… Quando eu achar uma que eu consiga pelo ao menos segurar sem tremer, conquistarei minha independência como mulher.

Enfim, a parte da furadeira eu pedi pro meu pai fazer… Mas o resto é bem simples mesmo!

Ah, os puxadores eu comprei no centro numa loja de materiais de contrução. Cada um custou 4 reais. 🙂

 
  • 30 de mai. de 2011

(algum dia de janeiro de 2009 – Colorado, EUA)

05h08 o despertador tocou. Lá fora tudo era escuro, silêncio e muita neve. O que aconteceria na próxima hora já estava tão automático que ela poderia fazer ainda dormindo.

Tirou o pijama e entrou no banho. Lavou os cabelos e depois secou. Vestiu as meias, a meia-calça, a calça térmica, a blusa térmica, um suéter de lã e a camisa do uniforme. Calçou as pantufas e foi pra cozinha.

Os outros 7 habitantes da casa ainda dormiriam por mais pelo ao menos 2 horas…

Ligou a cafeteira e esquentou o leite. Preparou um oatmeal e duas torradas com manteiga, queijo e mel. A fome que ela sentia por lá era inexplicável. O que, por sua vez, explicava os 6 kilos ganhos em menos de 2 meses…

Lavou a louça e voltou pro quarto. Escovou os dentes e vestiu mais uma calça e mais um casaco. Calçou as botas e pegou a bolsa.

Deu um beijo no namorado – que dormia profundamente do outro lado da cama. Ele acordou o suficiente só para resmungar algo parecido com “bom dia, amor”. Há 4 horas atrás, foi a vez dele chegar do trabalho e ela acordar o suficiente só para resmungar algo parecido com “boa noite, amor”.

Antes de sair, vestiu mais o casaco impermeável, o cachecol, o gorro, o chapéu e dois pares de luvas.

Seus pés afundavam na neve enquanto caminhava – era muito cedo e o snowcat ainda não havia passado limpando as calçadas. A altitude de 3 mil metros a fazia ofegar como se estivesse correndo uma maratona; e, aos poucos, as únicas partes descobertas de seu corpo começaram a formigar.

Chegou no ponto às 06h08 e chorou. Dessa vez não foi de saudades. Era o frio que fazia as lágrimas escorrerem, gelando suas bochechas.

Entrou no ônibus já lotado de mexicanos – que dormiam feitos galinhas empoleiradas. Enxugou o rosto e sorriu. Essa com certeza estava sendo a experiência mais diferente de sua vida. E era exatamente isso que ela queria.

 
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