Em um sábado de manhã gelado – sem nenhuma nuvem no céu -, subimos a Serra Catarinense.
No carro: eu, Dudu, Matilda e o porta mala cheio de casacos. Quanto mais a paisagem mudava, mais empolgados ficávamos. Após uma hora de curvas, e mais uma de estrada de terra, enfim chegamos a Santa Rosa de Lima – um dos menores municípios do Estado.
A pousada era afastada da cidade, em uma rua sem saída. A dona morava lá e ela que cuidava de tudo sozinha. Grande parte do que era servido nas refeições vinha dali mesmo. Da horta, os vegetais; do lago, o peixe; do galinheiro, o frango; das caixas de abelha, o mel; das árvores, as frutas. Simples e delicioso!
Nosso quarto era, na verdade, uma casa – com cozinha, sala e uma TV bem pequenininha. Por alguns segundos cheguei a pensar: “Devia ter trazido um livro. Vou ficar entediada”. Que nada! Passamos a tarde caminhando pelos arredores e quando vimos já era hora do jantar. De noite, estávamos tão cansados que dormimos os três num colchão no chão, enquanto assistíamos a um jogo da Copa.
A Matilda se divertiu mais do que nunca! Fez amizade com os cachorros da vizinhança, teve medo das vacas e correu atrás das galinhas. Se sujou de lama, bebeu água do lago e comeu coisas do chão – que prefiro não pensar o que eram. Ela estava tão à vontade que nem parecia uma cachorrinha de apartamento.
No dia seguinte, esticamos nossa estadia e fomos embora só depois do almoço. Chegando em Floripa, após uma hora presos no trânsito, só conseguia pensar na próxima viagem. Que seja logo! 🙂
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