Num domingo qualquer, fui à praia com minhas irmãs e a Matilda. Era quase pôr do sol e não teríamos muito tempo, mas o dia estava tão bonito que parecia o certo a se fazer. Não tinha quase ninguém na areia – e apenas alguns surfistas na água. Tiramos nossos sapatos e começamos a correr. Quanto mais corríamos, mais a Matilda corria. E logo estávamos as três cansadas. A energia da natureza era tão forte que tive a certeza de pertencer a algo muito maior. Na praia, meus problemas são simples de resolver e minhas dúvidas não me atormentam. Sou só mais uma peça dessa enorme máquina – e minha vida é exatamente como deveria ser. Encho meu peito de alegria e confiança e volto pra casa renovada.
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