manhãs de sábado
- Iana Lua
- 8 de jun. de 2016
- 1 min de leitura
Atualizado: 24 de ago. de 2020
(coletânea de fotos das últimas manhãs de sábado)

Acordo com o peso da Matilda no cobertor. Mesmo aos sábados, o Dudu sai cedo da cama, mas ela fica ali – esperando eu levantar. Assim que abro os olhos, se arrasta até mim para lamber meu rosto. Faço carinho em sua barriga e curtimos juntas mais alguns minutos de preguiça.
O Dudu serve minha xícara de café e me entrega com um beijo. Na cozinha, preparo tapioca, ovo, suco, ou o que der vontade – enquanto ele lava a louça acumulada. Colocamos música e não demora para eu começar a dançar. Seguimos a arrumação rindo dos meus movimentos improvisados.
Raramente comemos na mesa: o Dudu gosta de passear pelos cômodos e eu de sentar no tapete onde bate sol. Já a Matilda continua seu sono no sofá. Lemos revistas, mexemos no celular, ou terminamos o filme da noite anterior. No sábado de manhã tem o que quisermos, menos mau humor.
Não sei por que gosto tanto dessas poucas horas em que fazemos nada – mas um nada que é o bastante. Talvez seja a paz, o aconchego e a sensação de ter tudo que preciso. Não importa o que acontece no fim de semana, é sempre difícil superar a delícia das manhãs de sábado.








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