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Esse dia marcou a metade da viagem e foi um dia mágico! O clima estava fresco e ensolarado - e nós estávamos leves, felizes e muito animados. 


Foi nesse dia que nos despedimos da casa da senhora brasileira em que estávamos e descemos pelo litoral rumo à próxima casa em que ficaríamos até o fim da viagem.


Ao longo do caminho, aproveitamos para parar em cada cantinho - e, a cada cantinho que parávamos, nos encantávamos ainda mais: as palmeiras despontando no céu azul, as prainhas escondidas de areia macia e água gelada, os parques com passarelas na beira de penhascos com vista pra imensidão do mar. 


Foi num desses parques que assistimos ao sol se por no oceano Pacífico.


Ah, nesse dia paramos em uma sorveteria e pedimos o maior tamanho de sorvete. Pra nossa surpresa, o maior tamanho era simplesmente gigantesco! Do tamanho da minha cabeça. Tivemos um ataque de riso quando o sorveteiro nos entregou e viramos atração passeando pela cidade com aquela enormidade.

 



Queríamos ir ao centro de Los Angeles durante a semana, pra ver a movimentação do dia-a-dia - mas, quando descobrimos que isso envolvia ficar 3 horas no trânsito, decidimos ir num domingo mesmo. 


As ruas estavam praticamente vazias, o que fez a cidade se destacar ainda mais. Visitamos alguns pontos arquitetônicos que o Dudu queria conhecer e caminhamos prestando atenção nos prédios, ruas, calçadas, praças…


As poucas pessoas que vimos se agrupavam numa feirinha e no Grand Central Market. Esse mercado estava na nossa lista faz tempo. Escolhemos um restaurante delicioso pra tomar café da manhã e amamos cada mordida!


Dirigimos por Beverly Hills e cogitamos visitar o letreiro de Hollywood, mas nesse ponto já estávamos saturados de cidade e desviamos o caminho até a praia. Paramos em um supermercado e almoçamos um sanduíche dentro do carro. 


Huntington Beach estava tão cheia quanto o centro de Los Angeles estava vazio - ou seja: estava lotada! A cidade é super charmosa, com casas típicas americanas e rua central cheia de lojinhas e restaurantes. Caminhamos um pouco desviando de pessoas e quase sentimos falta da tranquilidade do centro.


Chegando na beira do mar, encontramos a mesma neblina de Los Angeles e um simpático guardinha nos informou que teríamos sorte de ver o mar durante nossa estadia na Califórnia... Mas não desanimamos! A esperança é a última que morre.

 

O plano era ir ver o oceano Pacífico em Los Angeles, mas uma neblina densa quase não permitiu. Aparentemente esse fenômeno acontece nessa época do ano: o ar gelado que vem do mar encontra o calor da terra, virando nuvem e frustrando turistas. O campo de visão se estendia só até onde as ondas quebravam, bem pertinho da praia, e onde alguns banhistas se aventuravam a nadar.


Passeamos pelo píer de Santa Monica e fomos caminhando pela orla até Venice Beach. Eu estava certa que esse passeio mudaria a primeira impressão que tive sobre Los Angeles, e mudou um pouco: parei de achar que parecia São Paulo e comecei a dizer que agora parecia uma mistura de Rio de Janeiro com Balneário Camboriú.


Mas a grande mudança aconteceu quando entramos nos canais de Venice. Ali, caminhando entre as casas e as pontes, estiquei o olhar para dentro das janelas e vi pessoas vivendo uma tarde de outubro qualquer. Naquele momento, Los Angeles deixou de ser uma cidade genérica e passou a ser a casa daquelas pessoas. E a casa das pessoas nunca é genérica, sempre tem algo especial.


Seguimos o passeio com o ânimo renovado. Quase fomos expulsos de um café (que fechava pontualmente às 18h), nos perdemos de propósito nas vielas do bairro, pegamos um Uber bem conversadeiro que nos contou como é desafiador para a juventude arcar com os valores absurdos de moradia na Califórnia, nos encantamos com as luzes da cidade durante a noite e jantamos uma comida mexicana deliciosa.


Foi aqui que começamos a curtir a Califórnia.

 
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