Assim que nos mudamos, a Nina começou aulas de dança aqui perto de casa. Coincidentemente, a professora era nossa vizinha e fazia balé comigo na universidade. Ela me convidou pra participar de um grupo que treinava sexta-feira à noite. Era pura diversão. Fazíamos uns 15 minutos de aula e depois ensaiávamos. Sem perfeccionismo, sem cobrança, sem preocupações – dançar pelo simples prazer de dançar.
Sábado nos apresentamos com o resto da escola de dança. Às nove da manhã foi o ensaio de palco, às 16h, a primeira apresentação e às 19h, a segunda. Ainda não tinha me recuperado de uma virose insistente, mas o clima estava tão descontraído que nem fiquei cansada. A melhor parte foi ter vivido essa experiência com a minha irmãzinha – poder vê-la apreensiva antes de entrar no palco e sorrindo orgulhosa na saída.
A julgar pela última foto, acho que é hora de parar de chamá-la de irmãzinha, né?