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  • 27 de fev. de 2013

Contei os dias pra chegada, mas fiz questão de não saber quantos faltavam pra partida. Aproveitei cada minuto como se estar junto fosse a regra e não a exceção. Com o Dudu por perto, sinto uma alegria que vem de dentro – capaz de transformar os momentos mais simples em especiais. Ando saltitando, canto no chuveiro e durmo um sono tranquilo.

Um dia percebemos que só nos restava uma semana. Os abraços ficaram mais apertados, os beijos mais apaixonados e os silêncios mais longos. A mala aberta no canto do quarto não me deixava esquecer que íamos nos separar mais uma vez. Me agarrei às roupas dele dobradas em cima da cama e chorei.

No caminho pro aeroporto, as lágrimas vinham sem que as chamasse. Como uma criança mimada, implorei: “Não vai, por favor, não vai…”. Mas ele foi. Tinha que ir. Nossos olhares se acompanharam até sumir pelo portão de embarque. E eu fiquei ali, sozinha, com um vazio enorme no coração. Às vezes é tão difícil lembrar do porquê da distância…

Naquela mesma noite, voltei pro quarto que dividimos durante dois meses e sabia que essa ia ser a pior parte – estar sem ele onde estivemos juntos. Dias depois, li escrito no banheiro do lugar que trabalho: “Não fiquei triste porque acabou, fique feliz porque aconteceu”. É, aconteceu. E foi um dos melhores acontecimentos da minha vida. 🙂

 
  • 25 de fev. de 2013


Semana passada, recebi um telefonema da oficina de câmeras. Atendi animada, já pensando em quando poderia buscar a minha. Eis que: “Olá, senhora Iana. O problema da sua câmera é mais sério que imaginávamos. Só o fabricante pode resolver e provavelmente vai te custar o preço de uma nova”.

Que decepção. Em casa, coloquei-a na gaveta de calcinhas e evitei pensar nisso por uns dias.

No fim de semana, resolvi fotografar usando o foco manual – pelo ao menos até decidir se mandava consertar ou comprava outra. Mas, pra minha triste surpresa, foco manual também não estava funcionando. Com raiva, apertei todos os botões desordenadamente, numa tentativa desesperada, e… deu certo! Minha câmera voltou ao normal!

Ainda não sei se é definitivo ou só um suspiro final. Mas, enquanto isso, vou aproveitar. 😀

(fotos do fim de semana em Weston-super-Mare)

 
  • 21 de fev. de 2013








Nos últimos dias, as nuvens saíram de cena e o sol virou o astro da vez. Eu e o Dudu aproveitamos pra pedalar o nosso caminho preferido – aquele que beira o rio e vai até o centro. Já tínhamos feito com chuva, vento e até mesmo neve, mas essa foi a primeira vez com sol.

De tão feliz, nem me importei que a última foto ficou estourada. Me lembra de como é não conseguir abrir os olhos por causa da claridade – algo raríssimo no chuvoso inverno inglês.

 
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