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Já tinha perdido as esperanças – desde o final de novembro ouvimos alarmes falsos de neve.

Eis que, na sexta-feira, acordei às 7h00 e resolvi, por via das dúvidas, conferir se a previsão do tempo tinha acertado. E tinha! Sem tirar os olhos da janela, gritei: “Du, acorda! Tá tudo branco!”. Em segundos, a Alice e a Nina se juntaram a nós. Ficamos ali, colados no vidro, sem acreditar no que víamos. Ligamos pros meus pais na Itália: “Mãe, pai, acordamos no polo norte!”.  

Logo descobrimos que escolas e universidades estavam fechadas e os ônibus não iam circular. De folga forçada, saímos pra explorar o mundo branco. E ele era muito mais maravilhoso do que imaginava!

Jogamos bolas de neve uns nos outros até as mãos congelarem. Deixamos floquinhos de gelo derreterem na língua. Brincamos de fazer desenhos com pegadas. E, a cada minuto, soltávamos uma exclamação do tipo: “Podia nevar pra sempre!!”.

Hibernamos em casa o resto do dia – sempre dando uma olhadinha pela janela, só pra ter certeza que era verdade.

(este post é de uma viagem que fiz no começo de Dezembro com minha família. Fomos de carro por três países. Veja os outros posts aqui.)














Meu pai comprou essa bebidinha aí de cima achando que era cerveja. Ele chegou no balcão, apontou pro copo da pessoa do lado e disse que queria aquilo.

“Opa! Não é cerveja! É café!” – exclamou assim que colocou na boca. “Posso provar!?”- perguntou a Nina – ansiosa por algo que a esquentasse naquela gélida noite de dezembro. “Credo! Que café horrível!!!”

Acontece que não era qualquer café, e sim café irlandês. Ou seja, café + açúcar + uísque.

Assim que soube que havia tomado álcool, Nina se sentiu tonta. Explicamos que não é bem assim que funciona, que só um gole não tem esse efeito. Mas acho que não convencemos muito. Algo me diz que ela vai sempre lembrar dessa noite como a em que ficou bêbada pela primeira vez – no alto de seus doze anos. 🙂

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