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Antes de o Dudu chegar, já conversávamos sobre comprar bicicletas. No Brasil, sempre foi dos nossos hobbies preferidos. Mas aqui seria mais que isso. Seria um meio de transporte – já que a passagem de ônibus custa £2,90 (mais de dez reais!!).

Vimos duas usadas pela internet e nos apaixonamos. O preço era bom, eram lindas e, o melhor de tudo, da mesma pessoa. Fomos fazer um test drive e descobrimos que o dono era mecânico de bicicletas, além de absurdamente parecido com o cantor do Edward Sharpe. Havíamos combinado de não tomar decisões precipitadas, mas bastou uma troca de olhares pra sabermos que aquelas seriam nossas futuras bikes.

Minha mãe foi meio relutante, afinal, sabe o quão desastrada e atrapalhada a filha dela é. Mas o Dudu cuida de mim. Ele vai sempre atrás, me dá bronca quando sou imprudente, me chama atenção quando sou avoada, me obriga a usar capacete e colete de segurança e grita quando o perigo é iminente. Ele é meu bike anjo. ❤

Temos pedalado todos os dias, e eu não poderia estar mais feliz. Me locomovo de graça, conheço cantos da cidade que nunca tinha ido – ou reparado de dentro do carro – e ainda faço um baita exercício!

(Aqui uma entrevista com o Dudu e sua bike em Floripa. 😀 )



















A última noite de 2012 começou de mansinho. Depois de um dia chuvoso e preguiçoso em casa, nos forçamos a colocar uma roupa bonita pra entrar no clima de “festa”. Minha mãe e o Dudu foram pra cozinha e o restante se encarregou de enfeitar a sala. Meu pai ficou de dj – na difícil tarefa de agradar a todos os gostos musicais.

Pra ceia tivemos salmão ao molho de mostarda, lombinho com batatas e o peru de Natal – que chegou uns dias atrasado. A Nina exclamou que nem parecia véspera de ano novo, e sim um jantar especial. Não estávamos vestindo branco e não temos televisão pra assistir a virada mundo afora, vai ver era por isso.

Resolvemos, então, sair à procura da festa em Bristol. Entramos os seis no carro e, sem saber pra onde ir, acabamos no lugar mais alto da cidade – com a certeza que de lá veríamos fogos. E vimos. À meia-noite, eles surgiram de todos os lados. Estouramos a champanhe e uma alegria sem tamanho tomou conta de mim. Corri, dancei, abracei, beijei e acreditei que 2013 ia ser incrível.

De volta em casa, comemos bombinhas com sorvete de creme e calda de chocolate. E eu soube que estava certa: esse ano ia, sim, ser incrível – afinal, já começou pela sobremesa. 😉

(este post é de uma viagem que fiz no começo de Dezembro com minha família. Fomos de carro por três países. Veja os outros posts aqui.)
















Bruges é das cidades medievais mais preservadas do mundo. Esperávamos encontrar um centrinho bucólico, carroças nas ruas e construções seculares. E realmente encontramos, mas tudo lotado de turistas! Eles estavam por todos os lados – principalmente formando filas quilométricas pra andar de carroça. Os pobres cavalos até suavam de tanto trabalhar.

Bruges é romântica. Cisnes e barcos dividem espaço nos canais cercados de casas. Ruelas de paralelepípedo formam um labirinto – pelo qual se atravessa a cidade em menos de 20 minutos. E igrejas imensas são cobertas de tijolinho à vista. Uma simpatia só!

Mas eu estava mais interessada na comida. Pra ser mais exata, no chocolate. Mais exata ainda, no chocolate derretido em cima de um waffle. A primeira vez que comemos esta maravilha, pedimos dois pra dividir entre nós cinco. Sempre dividimos tudo, mas, dessa vez, não deu certo. Comecei a comer e logo anunciei: “pessoal, desculpa, vou ter que comer isso sozinha”. Pra minha sorte, eles foram muito compreensivos e nem contestaram o egoísmo súbito.

A última foto revela minha satisfação. Impressionante o que chocolate faz com uma pessoa, né?

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