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  • 13 de abr. de 2016

Abril decidiu ser verão – e eu acatei com entusiasmo.

No sábado na praia, chamei o Dudu para pegar jacaré. “Só mais essa onda”, dizíamos, mas não conseguíamos parar. Deslizávamos até o raso e, rindo, corríamos de volta pro fundo. Foi um daqueles momentos em que tudo ao redor desaparece. Uma voz me sussurrou que estava fazendo papel de ridícula – mas outra, muito mais alta, me lembrou que não existe ridículo quando se é feliz.

Almoçamos num pub alemão em São Pedro de Alcântara (a primeira cidade de colonização alemã em Santa Catarina). O cardápio tem seis pratos: a maioria envolvendo batata, carne e repolho. Provamos dois deles, acompanhados de chopp e seguidos de sobremesa. Além da comida deliciosa, o ambiente é todo decorado e os garçons se vestem a caráter.

No domingo, acordamos às 7h e nos aprontamos para mais um passeio. Até que abril decidiu ser outono: o tempo fechou e começou a chover. Vesti um casaco por cima do biquíni e fomos pra padaria. Depois do almoço, cochilamos acalentados por um filme entediante na televisão. Terminei o dia dando banho na Matilda e na Violeta – que passaram a tarde brincando no canteiro de obras da casa dos meus pais.

Sobre o pub:

  1. O pub alemão foi indicação de um amigo – e é realmente muito bom! Vale lembrar que o cardápio completo só é servido nas quintas, sextas e sábados, que é quando o chef de cozinha está lá. Nos outros dias, têm opções de pratos mais simples. O Facebook deles é esse: www.facebook.com/KneipeWeisskopf.

 
  • 10 de abr. de 2016

O Dudu tem mania de fotografar em sequência – já eu tenho mania de dançar por aí. O resultado são GIFs animados! Esse é do sábado em São Pedro de Alcântara. Aqui tem um que fizemos em Londres, aqui na neve e aqui na Bahia. 🙂

 
  • 6 de abr. de 2016

Acordamos mais tarde que o despertador. A festa da noite anterior pesava em nossos olhos, mas nada que um plano traçado e um dia de sol não pudessem aliviar. Trocamos de roupa, arrumamos as mochilas e compramos um saco de pão de queijo na padaria. Em menos de uma hora, estávamos na estrada.

Há algo mágico em dirigir numa BR. As possibilidades são infinitas e despertam os sentimentos mais aventureiros: “vamos em frente e ver onde vai dar?”. Basta pisar no acelerador para cruzarmos cidades, estados e países. Dessa vez, pegamos a saída 156, com destino a Bombinhas.

Na praia da Sepultura, corri direto pro mar. Desde criança não me sentia tão à vontade na água. De barriga pra cima, fechei os olhos e deixei levar. Tive medo de bater nas pedras, mas ignorei e boiei até chegar no raso. Fiquei ali uma eternidade: as ondas quebrando na cabeça e a areia entrando no biquíni.

Almoçamos peixe e cerveja num restaurante na beira da praia da Tainha. Depois de comer, estendemos nossa canga na areia, à sombra de uma pedra. Deitado no meu colo, o Dudu dormiu em segundos. Tentei fazer o mesmo, mas estava muito viva para conseguir desligar.

No fim da tarde, pegamos a estrada de volta. Chegamos em casa com os cabelos embaraçados, as bochechas queimadas e o maior sorriso que cabia no rosto. Foi um sábado daqueles pra guardar no coração – e reviver sempre que a vida cambalear.

Algumas dicas:

  1. Bombinhas é muito linda. Se estiver pensando em ir, vá!

  2. Para entrar na cidade é preciso pagar uma taxa de preservação ambiental: 24 reais por carro, por dia.

  3. São muitas opções de praias – desde perto da cidade e movimentadas, até mais afastadas e tranquilas. Como ficamos só um dia, escolhemos ir nas mais diferentes: da Sepultura e da Tainha. As duas são pequenas e cheias de charme. A água é super cristalina e muitas pessoas mergulham de snorkel.

  4. Também são muitos os restaurantes. A gente foi no Porto da Tainha, um bar e petiscaria que fica na praia da Tainha. A comida é boa, mas o destaque vai pra localização: quase na areia.

  5. Para apreciar a vista panorâmica do Canto Grande (duas praias que ficam uma de costas pra outra) há duas opções. A primeira é a trilha do Morro do Macaco, que dura cerca de 40 minutos e é bem inclinada. A segunda é o mirante Eco 360, que dá pra chegar de carro e custa 10 reais por pessoa. Por falta de tempo, optamos pelo mirante. A estrutura não vale o preço, mas a vista vale. É de suspirar.

  6. Ainda quero voltar para fazer o passeio de barco até a ilha de Anhatomirim. Dizem que é lindo.

  7. Apesar de muito turística, a cidade tem ruas estreitas e pouco estacionamento. Imagino que seja caótica no verão. Para quem mora perto, vale esperar a temporada passar. Estava bem vazio quando fomos.

 
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