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O sábado amanheceu sem planos. Nossas famílias estavam viajando e teríamos o dia só pra nós três. Ainda na cama, decidimos deixar rolar. Abrimos as janelas, tomamos café da manhã e saímos sem rumo.

Acabamos num dos lugares favoritos da Matilda: o Canto dos Araças. Lá ela corre, escala pedras, cava buracos e nada na lagoa. Emendamos o passeio com almoço, café e caminhada no bairro. À noite ficamos em casa disputando espaço no sofá.

O sábado foi simples, doce e cheio de amor – como todos os dias deveriam ser. ❤












Agora que trabalho em casa, é comum sentir fome no meio de tarde e não ter nenhuma lanchonete por perto. Normalmente, vou pra cozinha e invento algo com os ingredientes disponíveis. Cookies têm sido frequentes, pois são rápidos e fáceis de fazer –  além de delicosos de comer!

Já testei algumas variações, mas essa foi a melhor até agora. Os cookies ficaram macios e crocantes na medida certa. Ah, a receita não é muito doce. Se você é mais formiguinha, vale acrescentar um pouco de açúcar mascavo. 🙂



Cookies de banana (rende aproximadamente 15 biscoitos)

– 2 bananas médias amassadas – 1 xícara de farinha de aveia – 1/2 xícara de aveia em flocos médios – 1/4 xícara de óleo de coco – 1/4 xícara de mel (ou uma mistura de mel e melado) – 1/2 xícara de nozes trituradas – 3 colheres de chá de canela – 5 gotas de baunilha – misture todos os ingredientes numa bacia. – com ajuda de uma colher, coloque bolinhas de massa numa forma untada. Aperte um pouquinho para ficarem mais achatadas. – leve ao forno pré aquecido por cerca de 25 minutos. Os cookies devem estar marrons por baixo e não muito duros – eles endurecem um pouco depois que esfriam.


Foi uma semana conturbada. Tanto que esquecemos da pousada reservada pro sábado. Cogitamos desmarcar, mas já era sexta à noite e não nos restou outra alternativa senão arrumar as malas.

Subimos a serra até Santa Rosa de Lima. Ano passado estive lá com o Dudu, que dessa vez ficou em casa estudando. Estar sozinha com minha família foi como voltar no tempo – não viajávamos juntos há mais de dois anos. A todo instante, vinham lembranças das aventuras que vivemos nós cinco, e me senti agradecida por serem tantas e tão boas.

Ficamos num chalé na beira do lago, com fogão a lenha e rede na varanda. Fazia frio, mas o tempo estava ensolarado e sem nuvens. A dona da pousava continuava tão simpática quanto da outra vez, e seu filho pacientemente nos levou para conhecer os arredores. Entre refeições, caminhadas e conversas, o dia passou num piscar de olhos.

Quando o sol se pôs, sentei na rede olhei pro céu. Na cidade, a noite parece chegar tão rápido, mas ali é como se a Terra girasse mais devagar. Observei o azul claro virar amarelo, depois laranja e roxo. Dentro do quarto, minha família tirava roupas da mala e se agilizava pra tomar banho. Logo chegou minha vez – mas quis esperar até que todas estrelas estivessem acesas.
















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