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  • 29 de abr. de 2016

Minhas receitas favoritas são aquelas que posso fazer sem planejamento. A panqueca de banana com aveia é uma delas: fica pronta em minutos e sempre tenho os ingredientes em casa.

Ela é perfeita pro café da manhã de domingo, ou lanche da tarde – quando bate aquela vontade de comer bolo, mas falta tempo de preparar. Ah, uma dica é guardar as que sobrarem na geladeira e depois esquentar na torradeira. Fica até mais gostosa!

Panqueca de banana com aveia (sem glúten e sem lactose) (rende 9 panquecas)

– 3 bananas pequenas – 2 ovos – 1 xícara de farinha de aveia (use certificada sem glúten, se for celíaco) – 1 colher de sopa de mel – 2 colheres de sopa de água – 2 colheres de sopa de óleo de coco (pode ser outro óleo vegetal) – 1/2 colher de chá de bicarbonato de sódio – 1/2 colher de chá de canela – 1/2 colher de chá de sal – chocolate picado

– amasse a banana e misture com o mel, água, óleo de coco e ovos. – acrescente o restante dos ingredientes. – deixe a massa descansar por cerca de 10 minutos ( enquanto você lava a louça e guarda os ingredientes) – aqueça uma frigideira com um pouco de óleo e, depois de quente, despeje uma concha da massa para formar cada panqueca. – deixe cozinhar por cerca de 3 minutos e vire por mais 1 minuto.

* Ah, o paninho da foto é de um jogo americano lindo feito por uma amiga querida. O site da loja dela é esse aqui.

 
  • 26 de abr. de 2016

Por trás do semblante tranquilo, o Dudu é um ser hiperativo – que ama acordar cedo, gastar energia e estar ao ar livre. Por isso que, após o feriado estudando pro mestrado, ele decidiu que domingo iríamos andar de bicicleta. Precavido, logo avisou que seria um passeio daqueles de cansar bastante.

Às 8h00, fazia muito calor e tentei convencê-lo a trocar a pedalada por um mergulho na praia. Nada feito: lá fomos nós encher os pneus. Seguimos pela ciclovia da Avenida Beira Mar, cruzamos a ponte e avançamos até o Bom Abrigo. Foram 26km de subidas, descidas e paisagens maravilhosas.

Confesso que reclamei mais que me orgulho. O sol queimava as costas e as coxas queimavam de cansaço. Na metade do caminho, meu humor se transformou: passei a pular e cantar em cima de bicicleta e pedalar com força. Meu maior combustível foi o sorriso do Dudu. Por ele sou até atleta – ou o mais perto disso que consigo chegar.

Aqui tem outros passeios que fizemos de bicicleta. ❤

 
  • 20 de abr. de 2016

No domingo passado, a Alice voltou de São Paulo com uma gripe violenta: febre que não baixava, garganta trancada, dor no corpo todo e vômitos pela madrugada. Talvez fosse uma virose qualquer, mas as notícias alarmantes sobre o H1N1 nos deixaram apreensivos.

A Nina veio ficar comigo e com o Dudu, e meus pais montaram uma enfermaria em casa. A cada hora, eu ligava para saber novidades – que alternavam entre boas e ruins. Me sentindo impotente, acendi uma vela e pedi aos meus anjos que cuidassem da minha irmã: eu estaria bem sem proteção, só queria que ela ficasse boa logo.

Na sexta-feira, a Alice saiu da cama pela primeira vez. Era aniversário do meu pai – que nasceu no mesmo dia de sua mãe. Logo cedo, o Facebook sugeriu dar parabéns à minha vó. Faz quatro anos que ela se foi, mas seu perfil continua ativo. Chorei desoladamente ao ver sua foto. Pedi desculpas por não pensar tanto nela e expliquei que ainda dói demais.

No sábado, alugamos um caiaque e eu remei com toda força, aliviando as tensões acumuladas da semana. No domingo, passeamos com a Matilda e mergulhei os pés na lagoa, deixando levar o que ainda restava. No fim de tarde, tomei um longo banho, assistindo pela janela ao sol se pôr atrás do morro.

A Terra expirava ao fim de mais um dia. Enchi o pulmão e fiz o mesmo – soltando o ar lentamente. Tudo estava bem.

 
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