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Tenho tentado me ensinar o quão saudável pode ser dizer “chega”. Quando hábitos, pessoas ou atividades atrapalham mais que ajudam, talvez seja hora de abrir mão. Seguir em frente sem rancor, sentimento de fracasso ou vergonha. Afinal, tudo é experiência, tudo é aprendizado.

E é por isso que declaro encerrado meu projeto das semanas. Por alguns meses, o simples ato de tirar fotos diárias e postar sobre elas no blog me fez muito bem. Consegui enxergar a importância daqueles pequenos momentos e perceber que representam quem sou.

Mas, ultimamente, o tempo ficou curto e a última coisa que lembrava era de fotografar. Muitas noites, saía da cama já pronta pra dormir e apontava a câmera pro que tivesse ao redor. O projeto perdeu o propósito e continuei apenas por obrigação. Contraditório, né?

Pretendo continuar postando fotos aleatórias por aqui. Mas, dessa vez, sem me prender a datas, temas ou legendas. Sempre encarei esse blog como uma espécie de terapia – e o que estou precisando agora é quebrar minhas próprias regras e me libertar de algumas amarras.







Em um sábado de manhã gelado – sem nenhuma nuvem no céu -, subimos a Serra Catarinense.

No carro: eu, Dudu, Matilda e o porta mala cheio de casacos. Quanto mais a paisagem mudava, mais empolgados ficávamos. Após uma hora de curvas, e mais uma de estrada de terra, enfim chegamos a Santa Rosa de Lima – um dos menores municípios do Estado.

A pousada era afastada da cidade, em uma rua sem saída. A dona morava lá e ela que cuidava de tudo sozinha. Grande parte do que era servido nas refeições vinha dali mesmo. Da horta, os vegetais; do lago, o peixe; do galinheiro, o frango; das caixas de abelha, o mel; das árvores, as frutas. Simples e delicioso!

Nosso quarto era, na verdade, uma casa – com cozinha, sala e uma TV bem pequenininha. Por alguns segundos cheguei a pensar: “Devia ter trazido um livro. Vou ficar entediada”. Que nada! Passamos a tarde caminhando pelos arredores e quando vimos já era hora do jantar. De noite, estávamos tão cansados que dormimos os três num colchão no chão, enquanto assistíamos a um jogo da Copa.

A Matilda se divertiu mais do que nunca! Fez amizade com os cachorros da vizinhança, teve medo das vacas e correu atrás das galinhas. Se sujou de lama, bebeu água do lago e comeu coisas do chão – que prefiro não pensar o que eram. Ela estava tão à vontade que nem parecia uma cachorrinha de apartamento.

No dia seguinte, esticamos nossa estadia e fomos embora só depois do almoço. Chegando em Floripa, após uma hora presos no trânsito, só conseguia pensar na próxima viagem. Que seja logo! 🙂
















21/04/14 – segunda-feira: manhã de feriado na praia!


22/04/14 – terça-feira: a Alice e a Nina passaram essa semana dormindo na minha casa. Todo dia de manhã, quando ia arrumar a sala, a Matilda decidia tirar uma soneca no colchão…


23/04/14 – quarta-feira: (a Alice e a Nina estavam atrás do travesseiro).


24/04/14 – quinta-feira: a gente brinca: eu canso e ela pede mais!


25/04/14 – sexta-feira: eu e o Dudu dormimos na sala. E a Matilda também, claro!


26/04/14 – sábado: passeio em Santo Antônio de Lisboa.


27/04/14 – domingo: manhã de preguiça. 🙂

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