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  • 29 de set. de 2015

Na sexta-feira, vi um vídeo que mexeu comigo. Eram duas gêmeas cantando enquanto se olhavam e sorriam. A internet está cheia de crianças prodígio, mas aquelas me tocaram de maneira especial. Tive a certeza que eram dois seres iluminados – fazendo exatamente o que vieram fazer nesse mundo.

Passei o fim de semana pensando em como nos transformamos quando fazemos o que amamos. Os olhos brilham, o rosto se ilumina e o corpo todo vibra com vida. Pode ser cantar, desenhar, solucionar uma equação ou discursar sobre uma pesquisa científica. Não precisa ser uma profissão, mas qualquer atividade que preencha nosso coração e exponha nossa alma.

“Fala alguma coisa, por favor”, pediu o Dudu no carro, “você está tão quieta esses dias”. Tentei puxar assunto, mas minha mente vagava distante. Olhei pro senhor vendendo jornal no semáforo e me questionei sobre o que o deixava feliz. Talvez fosse apaixonado por plantas e seu jardim fosse o mais bonito do bairro, ou talvez assasse um churrasco como ninguém.

Acredito que todos nós temos algo que não necessariamente fazemos bem, mas que amamos fazer. Algo que não é movido por interesse, nem por dinheiro – que faz o tempo passar diferente e transforma problemas em desafios. Algo que, mais que felicidade, nos traz paz e pertencimento.

Esse algo está dentro de nós. A diferença é que alguns conseguem acessá-lo mais fácil que outros.

Depois de muito refletir, concluí que o blog tem esse efeito em mim. Por mais que goste de dançar, cozinhar e tricotar, nada me faz tão bem quanto esse espaço virtual. Não importa que não ganhe pelos textos e fotos que publico aqui – ou que muitos escrevam e fotografem melhor que eu -, pois simplesmente não consigo me imaginar não fazendo isso.

Pode soar romântico demais, mas acredito que a verdadeira mágica está em quando conseguimos, através de nossa paixão, ter um efeito em outras pessoas. Quando, com a mais pura das intenções, somos capazes de mudar vidas – seja servindo, ajudando ou inspirando. Para mim, essa é a nossa verdadeira contribuição para o mundo. E é dela que vou atrás.

(Depois descobri outro vídeo que me deixou hipnotizada. É uma mulher interpretando uma música do Eminem em linguagem de sinais. É tão intenso e profundo. Vale a pena.)

 
  • 25 de set. de 2015

Bolo de fubá é aquele doce-não-muito-doce perfeito pro café da tarde. Essa receita é deliciosa e muito fácil de fazer. Dessa vez, usei ovos bem pequenos e o resultado ficou mais sequinho. Achei que combinou ainda melhor com a geleia de goiaba. 😉

Bolo de Fubá (rende uma forma pequena)

– 2 ovos – 1 xícara de fubá – 1/2 xícara de acúcar demerara – 3 colheres de sopa de manteiga derretida – 2 colheres de sopa de mel – 1 colher de chá de fermento – 1 colher de chá de erva doce

– Bater os ovos e o acúcar e em seguida acrescentar a manteiga, o fubá e o restante dos ingredientes. Eu usei o processador (com essa faca aqui), mas pode ser no liquidificador ou batedeira. – Despejar a massa em uma forma untada e enfarinhada – Levar ao forno pré aquecido por cerca de 30 minutos.

(Receita levemente adaptada do livro “Comidinhas Vegetarianas”, de Rita Taraborelli)

 
  • 21 de set. de 2015

Pela Matilda, seria verão o ano todo e ela passaria os dias brincando na água. Ainda não conheci um cachorro que goste tanto de se molhar quanto ela. Pode ser no mar, na lagoa ou numa poça de chuva – melhor ainda se for cheia de lama!

Na casa dos meus pais tem uma piscina funda. Por medo dela se afogar, bolamos um esquema que a permitisse sair caso caísse lá dentro. Só não imaginávamos que esse se tornaria seu parque de diversões. Além de aprender a sair, ela também aprendeu a entrar – e aí não teve mais jeito…

Nesse fim de semana fez bastante calor e lá estava ela, jogando suas bolinhas na água e nadando pra buscar. 🙂

 
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