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Começo desse ano, surgiu lá em casa a vontade de morar um ano fora. Desde que eu era pequena, ouvia meus pais falando disso, mas nunca parecia o momento certo. Agora – com a Nina grandinha, a Alice podendo fazer intercâmbio pela universidade, eu recém formada sem trabalho fixo, e meus pais com a vida mais estável – tudo indicava que era a hora.

Logo pensamos em ir pra um país de língua inglesa. A escolha da Inglaterra foi por termos passaporte Português, o que nos permitiria trabalhar e estudar com mais facilidade. Bristol era a cidade que unia melhores opções de universidades, escolas e lazer pra todos.

Planejamos a empreitada, mas eram tantas variáveis que só soubemos que ia dar certo menos de um mês antes de viajar! E daí começou uma super correria de esvaziar casa para ser alugada, vender carros, resolver questões burocráticas… Os dias que antecederam a viagem foram altamente cansativos e, para mim, agravados pelo sentimento de estar deixando para trás um companheiro que há tantos anos mora no meu coração…

Se antes parecia que o dia 16 de Agosto nunca chegaria, quando chegou, veio com tudo. De Florianópolis até Bristol foram 29 horas entre carros, aviões, aeroportos e ônibus. As poltronas da British Airways são ligeiramente mais espaçosas do que as das outras companias aéreas, mas nada que torne um voo de 11 horas confortável… Chegamos em Bristol acabados, mas muito felizes de estarmos começando uma nova etapa tão empolgante de nossas vidas!




Somos em cinco: (na ordem da foto) eu, minha mãe Ivone, meu pai Fernando, minha irmã de 12 anos Nina e minha irmã de 22 anos Alice.

Ah, e tem o Dudu, meu companheiro, que não está na Inglaterra, mas sempre no coração. 🙂

Framboesa aqui em casa é uma praga – cresce até mesmo nas rachaduras do piso.

E eu que quando criança chorei ao descobrir que não era possível plantar morangos no meu quintal (eu morava no interior de São Paulo, um lugar muito, muito quente para esse tipo de cultivo), nunca imaginei que pouco mais ao sul do país poderia ter uma abundância de framboesas!

Com esses dias bem frios, deu tanta fruta que, mesmo colhendo todo dia, sempre tinham várias caídas no chão.

Como era mais framboesa do que a gente conseguia comer, fui fazendo geleia com o que sobrava! Nada mal, né? Espero que esse friozinho continue por mais um tempo. 🙂

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