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Um programa tipicamente inglês pra comemorar o aluguel da nossa primeira casa na Inglaterra!

Depois percebemos que, pra ser ainda mais inglês, devíamos ter pedido pra levar e comido em qualquer esquina. Até agora não entendemos porquê eles gostam tanto de fazer as refeições na rua, no parque, em pé ou andando mesmo. 🙂









– Hum, acredito que vocês estejam uma semana atrasados…

Assim fomos recebidos na maioria das imobiliárias de Bristol. Aparentemente, 90% das casas foram alugadas na primeira semana de Agosto, restando poucas opções para nós que chegamos sete dias depois…

No que sobrou estavam incluídas as repúblicas de estudantes, casas que não passavam por manutenção há 70 anos, e as que não aceitavam cinco moradores. Sim, chegamos a ouvir que três quartos não eram suficientes para uma família do tamanho da nossa…

Nos primeiros dois dias de busca, concluímos que ia ser muito mais difícil do que imaginávamos. No terceiro dia, percebemos que só tínhamos duas opções: um flat ou uma casa num condomínio afastado. No quarto dia, fizemos imensas listas de prós e contras. No quinto dia, decidimos pelo flat.

Falando assim, até consigo me enganar de que foi simples. Mas como uma libriana ansiosa, tive dores de barriga ininterruptas. Até assinar o contrato, minha cabeça estava cheia de serás: será que a área é boa? será que é muito longe? será que a cozinha é pequena? será? será? será? Felizmente ficou tudo bem e, a cada dia mais, temos a certeza de que fizemos a escolha certa.

As fotos são do dia seguinte à nossa decisão – o primeiro em que não fomos a imobiliárias e também aquele em que bateram no nosso carro alugado… Afinal, que graça tem um dia tranquilo demais, né? 😉











Em nosso segundo dia na Inglaterra, fomos visitar uma possível escola pra Nina em Stroud – a 40 minutos de Bristol. Chegando lá, concluímos que não era uma boa opção. A escola era ótima, mas ficaria cansativo pra ir e voltar todos os dias…

Seja como for, valeu o passeio. Na hora do almoço, montamos o picnic num parque super florido. Aos poucos, pessoas vinham sentar em volta de um coreto – onde, pra nossa surpresa, instalou-se uma orquestra. Não conseguia acreditar que aquilo estivesse acontecendo: música de graça num lugar lindo de uma cidade minúscula? A primeira que tocaram foi o hino do Reino Unido. Todos se colocaram de pé e cantaram com a mão no peito. A maioria da plateia era velhinhos que, em suas cadeiras, liam o jornal enquanto apreciavam o som. O repertório era bonito e emocionante. Sem a menor vontade de ir embora, fiquei ali pensando nas pequenas coisas que fazem a vida mais feliz.

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