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  • 16 de out. de 2012









Bristol não fica no litoral, mas quase. Tão quase que sediava um dos mais importante portos da Inglaterra. Acontece que aqui é ponto mais interior do rio Avon onde os navios conseguiam chegar. Diz a lenda que daqui partiu, em 1497, a expedição de John Cabot, o primeiro navegador europeu a chegar na América do Norte – já que Colombo teria ido apenas à América Central.

Com o passar do tempo, o porto caiu em desuso. Os navios se tornaram grandes demais para adentrar tão longe no rio, e o transporte marítimo perdeu a vez para trens e aviões.  Durante quase 100 anos, o local ficou praticamente abandonado até que, em 1980, deu-se início a um projeto milionário de revitalização.

Armazéns foram transformados em apartamentos, e outras construções hoje abrigam museus, centros de arte, lojas, pubs e restaurantes. A antiga área portuária, conhecida como harbourside, virou uma das principais atrações da cidade.

Tivemos lá num final de semana e ficamos impressionados com a quantidade de gente passeando. Aliás, percebemos que, além de comer em pé, o inglês gosta de sair de casa. Faça chuva ou sol, seja com um bebê no carrinho ou um idoso na cadeira de rodas, nada parece impedir um dia ao ar livre.

 
  • 14 de out. de 2012




Um programa tipicamente inglês pra comemorar o aluguel da nossa primeira casa na Inglaterra!

Depois percebemos que, pra ser ainda mais inglês, devíamos ter pedido pra levar e comido em qualquer esquina. Até agora não entendemos porquê eles gostam tanto de fazer as refeições na rua, no parque, em pé ou andando mesmo. 🙂

 
  • 12 de out. de 2012








– Hum, acredito que vocês estejam uma semana atrasados…

Assim fomos recebidos na maioria das imobiliárias de Bristol. Aparentemente, 90% das casas foram alugadas na primeira semana de Agosto, restando poucas opções para nós que chegamos sete dias depois…

No que sobrou estavam incluídas as repúblicas de estudantes, casas que não passavam por manutenção há 70 anos, e as que não aceitavam cinco moradores. Sim, chegamos a ouvir que três quartos não eram suficientes para uma família do tamanho da nossa…

Nos primeiros dois dias de busca, concluímos que ia ser muito mais difícil do que imaginávamos. No terceiro dia, percebemos que só tínhamos duas opções: um flat ou uma casa num condomínio afastado. No quarto dia, fizemos imensas listas de prós e contras. No quinto dia, decidimos pelo flat.

Falando assim, até consigo me enganar de que foi simples. Mas como uma libriana ansiosa, tive dores de barriga ininterruptas. Até assinar o contrato, minha cabeça estava cheia de serás: será que a área é boa? será que é muito longe? será que a cozinha é pequena? será? será? será? Felizmente ficou tudo bem e, a cada dia mais, temos a certeza de que fizemos a escolha certa.

As fotos são do dia seguinte à nossa decisão – o primeiro em que não fomos a imobiliárias e também aquele em que bateram no nosso carro alugado… Afinal, que graça tem um dia tranquilo demais, né? 😉

 
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