… testar prancha feita pelo Dudu,
cozinhar cogumelos
e brincar de skate depois de 6 meses sem.
🙂
… testar prancha feita pelo Dudu,
cozinhar cogumelos
e brincar de skate depois de 6 meses sem.
🙂
Talvez seja porque eu não cresci perto do litoral, mas sempre me fascina ir à praia no inverno. É impressionante como os personagens mudam. Nada de pessoas semi-nuas, jogadores de frescobol e vendedores ambulantes. Agora é a vez dos surfistas com suas roupas de borracha, dos corredores assíduos e dos pescadores.
Ah, os pescadores. Que diversão é assistí-los na empreitada em busca da tainha. Nesse dia fomos à Joaquina, e lá estavam eles ajeitando a rede e enrolando as cordas.
Quando, lá de cima, gritam os “olheiros”: – Tá lá ela!!! Tá lá!! Vai, vai, vai!
Alvoroço total. De todos os cantos surgem homens correndo. Uns empurram o barco, enquanto outros tiram os sapatos e pulam pra dentro.
Tripulação à bordo, remos a postos, e lá se vão pro fundo do mar.
-Nãããão!! Aí nããão! É pro outro ladoooo! – gritam os que ficaram na areia.
Tarde demais – o barquinho já vai longe, isolado pelo barulho das ondas.
Nada de tainha dessa vez. Cabisbaixos, os pescadores voltam pra areia e recomeçam a ajeitar a rede e enrolar as cordas…
Totalmente alheios à confusão, brincavam esses dois irmãozinhos – filhos de um dos pescadores. Subiam e desciam os morros de areia como se estivessem explorando um novo mundo.
E eu que tinha ido pra fotografar o surf, me distraí com toda a movimentação e acabei tirando só umas 5 fotos…
Depois de assistir a esse vídeo (umas meninas andando de skate em Madrid), não conseguia parar de me imaginar descendo essa montanha, por essa estrada maravilhosa, com o meu super longboard – um sonho bem surreal, considerando que eu nunca andei de skate e não moro em Madrid…
Pois, nesse feriado, minha sorte mudou. Continuo não morando em Madrid, mas agora tenho um skate! Não é bem meu, é do Dudu – acabei contaminando ele com a ideia, e fomos na quarta-feira comprar.
Treinamos todos os dias:
Na quinta-feira, aprendi a fazer curvas e parar. Na sexta-feira, aprendi a descer um morrinho. No sábado, achei que já tava pronta e fui numa descida maior – levei um baita tombo; ralei a barriga, os dois joelhos, as duas mãos, os dois cotovelos, e ainda por cima rasguei a calça…
No domingo, fiquei em casa cuidando dos ferimentos.