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Bath é encantadora. Tem o charme sofisticado de quem já foi muito importante e, ao mesmo tempo, parece acolher qualquer um em seus labirintos de ruas.

Almoçamos num gramado nas margens do rio, cercados de pessoas tomando sol.  Encontramos um parque de diversão itinerante – daqueles de filme dos anos 60, com brinquedos coloridos, maçã do amor e musiquinha de fundo. Vi pela primeira vez um balão no céu e não consegui tirar os olhos dele.

Só que essa foi uma das primeiras mini-viagens que fizemos, e ainda éramos amadores. Perdemos tempo demais estacionando o carro, procurando lugar pro picnic e decidindo o que visitar. No fim, o dia acabou e muitos passeios ficaram por fazer – incluindo os tão famosos banhos romanos que deram nome à cidade.

Ainda bem que Bath fica a meia hora de Bristol, porque com certeza teremos que voltar. 🙂

Eu por ele:


Ele por mim:


Porque a saudade doída passou, e veio aquela que faz suspirar e dá um nó na garganta…















Viajamos até o País de Gales. Tá, talvez “viajamos” seja exagero, considerando que Cardiff fica do outro lado do canal. Enfim. Atravessamos uma ponte até o País de Gales para ter a surpresa de que é igual a Bristol. 🙂 A arquitetura é muito parecida, assim como as pessoas, o comércio e os parques. A única diferença é que lá as placas estão escritas em duas línguas: inglês e galês.

Haviam nos dito que galês era esquisito, e realmente é. País de Gales em inglês se chama Wales e em galês, Cymru. Nada a ver, né? Só fiquei triste de não ter escutado nenhum local conversando na língua antiga – apesar de pesquisas apontarem que apenas 20% da população saiba falar galês. Pensando bem, mesmo se escutei, não creio que conseguiria diferenciar de russo, grego ou algum dialeto árabe…

Lá fizemos nossa primeira visita à praia no Reino Unido. Não achei feia. Pelo contrário. Tem uma beleza inóspita e transmite a tranquilidade do horizonte. Aqui, a água gelada e o chão de pedras faz da praia não tanto um fim, mas um meio. Uma porta para o oceano e suas inúmeras possibilidades. Talvez tenha sido esse sentimento que encorajou tanta gente a se aventurar rumo ao desconhecido há mais de 500 anos atrás.

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