top of page
  • 21 de nov. de 2012









De segunda à sexta-feira, eu e meus pais fazemos aula de inglês. Como a escola fica no centro, estacionamos o carro um pouco longe e andamos até lá.

Numa terça-feira chuvosa, havia uma surpresa no caminho: entre recicláveis e orgânicos, um bichinho de pelúcia cor-de-rosa no lixo da calçada. Ele estava ali, tão sujinho e sorridente, que não resisti e trouxe-o comigo.

Foi a felicidade da Nina, que logo tratou de dar-lhe banho e enturmá-lo com os novos amigos. 

Rolou uma dúvida se era macho ou fêmea, coelho ou cavalo. No fim declaramos ser uma jumentinha chamada Bela. Ou seria Bella, pra soar mais inglês? 😉

 
  • 20 de nov. de 2012











Passamos o domingo entre folhas. Há mais delas no chão que nas árvores.

Nos perdemos no centro pra descobrir que, na verdade, sabíamos exatamente onde estávamos. A cidade começa a se encaixar como um quebra-cabeça, e, aos poucos, deixamos de ser turistas. Conhecemos ruas pelos nomes e apontamos direções ao vento. No fim da tarde, sentamos pra tomar um chocolate quente e admirar a beleza do lugar que moramos. Bristol nos conquistou aos poucos, mas veio pra ficar.

 
  • 19 de nov. de 2012














No sábado, os cinco moradores do flat 5 acordaram depois do meio-dia. Tomaram café da manhã reforçado, com ovos mexidos e salsichas, trocaram de roupa e saíram pra passear.

Anos de experiência provaram que nosso ritual matinal leva pelo menos duas horas. Se queremos sair às 10h, temos que acordar às 8h. E se queremos sair às 8h, temos que acordar às 6h. Não adianta dizer: “amanhã seremos mais rápidos”. Nunca somos.

E assim chegamos ao parque às quase três da tarde. The Downs é um gramadão enorme onde pessoas passeiam cachorros, correm e jogam futebol. Como fica no ponto mais alto de Bristol, de lá dá pra ver o rio, o mar, a cidade e o sol – que se põe atrás das montanhas e termina nosso dia, apenas quatro horas após ter começado.

 
bolinhasmaior.png
  • Preto Ícone Pinterest
  • Preto Ícone Instagram
bottom of page