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Domingo tem feirinha na antiga fábrica de tabaco. Lá vende flores, frutas, legumes, pães, geleias, artesanato e comidinhas em geral. Tudo naquele papo de ser orgânico, sustentável e produzido localmente. O único estranho foi que comemos uma natinha portuguesa deliciosa que o vendedor nos garantiu vir direto de Portugal. Vai ver aqui o conceito de local englobe a Europa toda…

Fiquei sabendo que uma vez por mês acontece tipo um brechó gigante por lá. Já estou ansiosa! 😉












Meu aniversário caiu numa quinta-feira, mas fingimos que era fim de semana e tiramos o dia de folga. Fui acordada com um coro de “happy birthday to you” e um bolo quentinho. Queria passar o dia ao ar livre, então fomos pro lugar mais aberto que a chuva permitiu: o mercado antigo de Bristol. Comemos sanduíche de falafel e perambulamos pelos corredores lotados de bugigangas.

Lembrei da ansiedade que costumava a sentir nessa data e da sensação de que ela era só minha. Esse ano foi diferente. Foi um dia tranquilo e reconfortante, e fiquei feliz apenas por estar com pessoas que fizeram questão de torná-lo especial. Talvez isso seja crescer. 🙂










Bristol não fica no litoral, mas quase. Tão quase que sediava um dos mais importante portos da Inglaterra. Acontece que aqui é ponto mais interior do rio Avon onde os navios conseguiam chegar. Diz a lenda que daqui partiu, em 1497, a expedição de John Cabot, o primeiro navegador europeu a chegar na América do Norte – já que Colombo teria ido apenas à América Central.

Com o passar do tempo, o porto caiu em desuso. Os navios se tornaram grandes demais para adentrar tão longe no rio, e o transporte marítimo perdeu a vez para trens e aviões.  Durante quase 100 anos, o local ficou praticamente abandonado até que, em 1980, deu-se início a um projeto milionário de revitalização.

Armazéns foram transformados em apartamentos, e outras construções hoje abrigam museus, centros de arte, lojas, pubs e restaurantes. A antiga área portuária, conhecida como harbourside, virou uma das principais atrações da cidade.

Tivemos lá num final de semana e ficamos impressionados com a quantidade de gente passeando. Aliás, percebemos que, além de comer em pé, o inglês gosta de sair de casa. Faça chuva ou sol, seja com um bebê no carrinho ou um idoso na cadeira de rodas, nada parece impedir um dia ao ar livre.

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