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Saímos de casa com planos de visitar três cidades, mas gostamos tanto da primeira que ficamos. Apesar de ser mais conhecida por sediar um dos maiores festivais de música do mundo, Glastonbury também é palco de mistérios e lendas milenares. Alguns acreditam que foi a verdadeira localização da Ilha de Avalon e que por ali passaram rei Arthur e José de Arimatéa.

No centro antigo, enfileiram-se lojas de produtos esotéricos e místicos, e o cheiro de incenso toma conta das ruas – cheias de religiosos, peregrinos e curiosos. Mas o que realmente nos conquistou foram as planícies sem fim vistas de cima do Glastonbury Tor – um monte com uma torre no topo. Se não fosse pelo vento arrepiante, teria adorado assistir o pôr-do-sol de lá. Quem sabe no verão. 🙂







Atrás de casa tem um parque.

Aos domingos, principalmente quando estamos cansados do passeio de sábado, levamos nosso picnic e almoçamos por lá. Depois tomamos sol – enquanto assistimos aos cachorros correndo atrás das bolinhas e aos pais correndo atrás das crianças. 🙂






O apartamento que alugamos não tinha móveis. Fizemos uma pesquisa e concluímos que valia mais a pena comprar na IKEA do que pagar por um mobiliado. A IKEA é uma loja gigante – e barata! – que vende tudo pra casa. No andar de cima ficam os mostruários e no andar de baixo o depósito. Você escolhe o que quer, anota a referência, pega um carrinho e desce pra buscar. Pagando uma taxa, eles entregam em casa e montam, mas senão é na base do faça-você-mesmo.

Ficamos no básico: mesa, cadeiras, sofá e camas. Na primeira noite, jantamos no sofá e dormimos num colchão no chão, já que não deu tempo de montar o resto. Passamos o final de semana entre caixas, chaves de fenda, parafusos e manuais de instrução. Nos próximos dias, saímos pra comprar pratos, panelas, tapetes e lençóis. Foi muito divertido. Meus pais ficavam dizendo que se sentiam recém-casados outra vez.

Ainda faltam algumas coisas – os sapatos continuam espalhados pelo chão do escritório e a sala tem bem menos móveis que espaço. Mas, pra mim, desde que colocamos plantas na janela, ficou com cara de casa de verdade. Não dizem que “lar é onde o coração está”? Pois acho que as flores conquistaram o meu. 🙂

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